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Água, estiagem e Coronavírus: Com crise hídrica, uso racional é única alternativa

Falta de chuvas e aumento de consumo agravam, semanalmente, níveis de reservatórios e refletem em setores como abastecimento público, agricultura e indústria

A estiagem que assola Santa Catarina há meses continua afetando diversos municípios no Estado. A região Sul também sente os reflexos da falta de chuvas na agricultura, indústria e até no abastecimento público. Além disso, medidas de prevenção ao Coronavírus como a permanência da população nas residências e a higienização mais frequente de mãos, corpo e roupas trouxeram aumento do consumo de água. O Comitê da Bacia do Rio Urussanga reforça para o uso consciente da água potável neste período, priorizando às atividades essenciais. Recentemente, o Governo do Estado divulgou mais um Boletim Hidrometeorológico Integrado, elaborado pela Defesa Civil de Santa Catarina em conjunto com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) e agências reguladoras. A avaliação mostra que o tempo seco com predomínio de sol na primeira quinzena do mês de abril intensificou a situação crítica no Estado. Conforme o boletim, a previsão para os próximos três meses segue com chuvas abaixo da média climatológica, principalmente nos meses de abril e maio, com chuva escassa e mal distribuída. O município de Urussanga, por exemplo, já realiza intervenções em pontos específicos e acionou até o racionamento como medida emergencial para minimizar o impacto a alguns usuários, além de continuar com manobras operacionais e aumento no tempo de operação da estação de tratamento de água.

Cocal do Sul também sofre com a estiagem reduzindo os níveis de reservatórios. A represa mais importante está desativada por ter atingido o nível mínimo e as demais estão em situação crítica. Uma das preocupações é com a diminuição da vazão afluente das barragens, redução que passa de 70%. Caso continue a estiagem e o alto consumo, o racionamento será inevitável. "Este é um momento muito delicado que necessita da colaboração de todos para superarmos essa crise hídrica nunca antes vista em nossa região", pontua a engenheira química e presidente do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Carla Possamai Della. INDÚSTRIA E AGRICULTURA TAMBÉM SÃO ATINGIDAS Com base em decreto estadual, as empresas catarinenses atuam com 50% do efetivo, que reflete também nos processos produtivos. Em alguns casos, a redução da produção diminui a utilização de água. Porém, em outros, com a falta de chuvas, registraram aumento na captação dos recursos hídricos. Na agricultura, a situação crítica afeta o solo, cultivos e a pecuária. As lavouras registram perdas expressivas como, por exemplo, na produção de milho, feijão e leite. Levantamento feito pela Epagri aponta também redução de produtividade em culturas como batata, feijão, fumo e milho grão. Na região Sul, produtores de maracujá também são atingidos com perdas devido à seca e dificuldade de comercialização. Já a cadeia da pecuária é afetada desde a oferta de alimento aos animais até a produtividade final. Texto: Eliana Maccari - Jornalista MTB 04834SC

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