Com data marcada para dia 04 de outubro, já estão abertas as inscrições para participar da formação
20/09/2023
O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga promoverá sua segunda capacitação do ano, com o tema ‘Enquadramento dos corpos d’água’. Para agregar ainda mais conhecimento aos membros e demais interessados, a atividade será ministrada pela chefe da Divisão de Planejamento e Gestão do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento do Rio Grande do Sul – SEMA/RS, Raíza Schuster, no dia 04 de outubro, das 13h às 19h. As inscrições para quem desejar participar do evento, que acontecerá na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), já estão abertas e podem ser feitas por meio do link.
O tema a ser abordado trata do instrumento que estabelece o nível de qualidade a ser alcançado ou mantido ao longo do tempo nos mananciais hídricos. Ou seja, mais do que uma simples classificação, busca “assegurar uma qualidade compatível para uso e diminuir os custos de combate à poluição das águas”, conforme consta no Art. 9º, Lei nº 9.433, de 1997.
“A capacitação dos membros é de extrema importância, pois este é um dos instrumentos de gestão de recursos hídricos sobre o qual o Comitê tem participação e decisão direta. Como os membros do comitê são representantes da sociedade e dos usuários de água da bacia hidrográfica, quanto mais estão capacitados e preparados para deliberar, mais o instrumento servirá para guiar as ações de melhoria da qualidade da água”, evidencia Raíza.
Com seis horas de duração, a atividade envolverá diversos pontos relacionados à temática, como por exemplo: a legislação e os conceitos, para esclarecer aspectos básicos; a funcionalidade na prática, que explorará sua função e os impactos que pode gerar na bacia; e, por fim, o passo a passo para aplicar o instrumento de forma viável e realista.
“Este é um tema crucial, uma vez que se relaciona diretamente com uma das próximas etapas do comitê: a potencial alteração de classe dos rios. Pois, enquanto elas permanecerem inalteradas, todos continuarão categorizados como classe 2, resultando em um impacto significativo nas atividades que podem ou não ser desenvolvidas em relação ao uso dos recursos hídricos, bem como nos parâmetros de lançamento de efluentes”, complementa a presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamais Wessler.
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