No dia 14 de março, 20 acadêmicos do curso de graduação de Engenharia Civil do Centro Universitário Barriga Verde (UNIBAVE), realizaram uma visita técnica na bacia do rio Urussanga, acompanhados do professor e engenheiro químico Antônio Adílio da Silveira e do monitor e geógrafo Rosemar De Nez.
A visita orientada na bacia teve como objetivo proporcionar aos acadêmicos uma visão técnica, sistêmica e futura, a fim de aperfeiçoar a prática profissional aos conhecimentos adquiridos na disciplina de Hidrologia e Bacia Hidrográfica.
Na visita orientada foram percorridas diferentes áreas da bacia, divididas em cinco pontos, no município de Urussanga. No percurso, foram destacadas as principais atividades que contribuem para a degradação dos recursos hídricos, assim como áreas preservadas e degradadas da bacia hidrográfica.
O monitor explica que, depois da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Federal 9.433/1997), a bacia hidrográfica passou a ser planejada. "Levando em consideração a interrelação que a sociedade desenvolve com os meios, físico (rochas, relevo, clima e solos) e biológico (vegetação e animais) no processo de exploração dos recursos naturais para gerenciar suas atividades econômicas", comenta.
Para o geógrafo, as atividades de campo desenvolvidas com acadêmicos em parceria com o Comitê da Bacia do Rio Urussanga são de extrema relevância. "Proporcionam o contato direto com os diversos conflitos relacionados aos recursos hídricos existentes na bacia hidrográfica, como os diferentes usos da terra e a relação desses diversos usos com os recursos hídricos para o planejamento da construção desse espaço com vistas ao desenvolvimento sustentável", salienta.
Segundo o professor Antônio Adílio, ao final da visita, os acadêmicos ficaram impressionados com as atividades degradadoras na bacia, principalmente as atividades de mineração, arroz irrigado e a falta de saneamento. "Após passarmos pela captação de água na localidade de Rio maior, que abastece o município de Urussanga, os acadêmicos concluíram que a água é essencial a vida e a atividade humana na bacia. E por isso a bacia hidrográfica deve ser observada com uma visão de futuro", finaliza.
Texto: Eliana Maccari - Jornalista Fotos: Rosemar De Nez
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